segunda-feira, 9 de maio de 2011

ASSUMINDO A ESCOLA EMERGENTE - Sujeitos de direitos no presente x Sujeitos de direitos no futuro



ASSUMINDO A ESCOLA EMERGENTE


A vivência de cada idade de formação sem interrupção



A separação entre tempo de formação e tempo de ação, tempo de infância e tempo de adulto, fez do tempo de escola uma etapa que só encontra sentido enquanto PREPARAÇÃO para outros tempos. A infância e a adolescência deixaram de ter sentido em si como idades específicas de vivência de direitos. A criança e o adolescente não são reconhecidos como sujeitos de direitos no presente. Daí que a escola só se pensa como tempo de preparação para vivência de direitos no futuro.
Na década de 70, falava-se na escola como tempo de preparação para o trabalho futuro. Na década de 80, enfatizava-se o tempo de escola como preparação para a cidadania futura.
A maioria dos Projetos Político-Pedagógicos de nossas escolas reafirma essa visão da escola como preparo da criança para a vivência consciente dos direitos no futuro, quando adulto.
Essa concepção do tempo da infância e do tempo da escola está arraigada em nossa cultura pedagógica, na representação social e em nossa formação e prática profissional. A escola sempre sonhada como garantia da futura república, da futura democracia , da futura cidadania, do futuro progresso, da futura vivência dos direitos, da futura libertação, da futura igualdade... Os movimentos sociais democráticos vêm lutando contra essa permanente negação dos direitos no presente e seu adiamento para tempos e idades futuras. O movimento social vem recolocando cada idade presente como tempo específico de construção da experiência histórica. A infância ou a vida adulta são igualmente idades de formação e de vivências de direitos plenos.
Conseqüentemente as escolas, sua organização, seus tempos e espaços estão sendo repensados para se redefinirem e adaptarem a esse avanço na consciência-vivência dos direitos da infância.
As instituições educacionais são repensadas como tempos e espaços da cidadania e dos direitos no presente, para que o tempo de escola permita uma experiência o mais plena possível da infância e da adolescência, sem sacrificar auto-imagens, identidades, ritmos, culturas, linguagens, representações, etc., em nome da preparação para a vida adulta.

REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre Infância e Adolescência
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Objetivo: A REBIDIA é um sistema descentralizado de documentação e informação sobre a criança e o adolescente, que apoia e subsidia os vários níveis de formulação e execução das políticas públicas das áreas sociais. A Rede seleciona e divulga indicadores e informações referentes à recursos públicos, legislação, estatísticas por município, experiências sobre controle social, documentos sobre os conselhos e de referência sobre a criança e o Adolescente.

Quem Somos: A REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre Infância e Adolescência integra o Setor de Políticas Públicas da Pastoral da Criança. Além da triagem e a disseminação estratégica de informações sobre a criança e o adolescente no Brasil, a REBIDIA promove a utilização destas informações como instrumento de melhoria da qualidade de vida da infância brasileira. Este objetivo é a concretização do Artigo 2º, itens III e VI, do Estatuto da Pastoral da Criança.

FONTE: http://www.rebidia.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=460



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